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O QUE FOI A DIÁSPORA JUDAICA

Neste estudo, iremos aprender sobre O QUE FOI A DIÁSPORA JUDAICA, e todos os seus aspectos. Vem comigo!!!

O QUE FOI A DIÁSPORA JUDAICA

Primeiro temos que aprender o que significa diáspora!

Veja abaixo:

Diáspora é um substantivo feminino com origem no termo grego “diasporá”, que significa dispersão de povos, por motivos políticos ou religiosos.

Este conceito surgiu pela primeira vez, na  dispersão dos judeus no mundo antigo, principalmente depois do exílio babilônico, dispersão que continuou a ocorrer ao longo dos séculos.

Apesar da sua origem, o termo diáspora não é usado exclusivamente no caso dos judeus e serve para descrever qualquer comunidade étnica ou religiosa que vive dispersa ou fora do seu lugar de origem.

 

A DIÁSPORA JUDAICA

Diáspora judaica (no hebraico tefutzah, “dispersado”, ou גלות  galut “exílio”) refere-se à dispersão dos judeus pelo  mundo, e a formação das comunidades judaicas fora da Palestina (por dois mil anos) por consequência disso.

PRIMEIRA DIÁSPORA- GALUT BAVEL

De acordo com a Bíblia, a Primeira  Diáspora foi fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para com Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os dispersasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse para a obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo.
Geralmente se atribui o início da primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II1 — imperador babilônico — invadiu o Reino de Judá, destruindo a Jerusalém, e o Templo; e deportando os judeus para a Babilônia. Mas esta dispersão se inicia antes, em 722 a.C., quando o reino de Israel ao norte é destruído pelos assírios e as dez tribos de Israel são levadas como cativas à Assíria e Judá passa a pagar altíssimos impostos para evitar a invasão, o que não será possível negociar com Nabucodonosor II.
Deus havia avisado aos israelitas, diversas vezes, que haveria castigo em caso de desobediência:

Desarraigarei Israel da terra que lhes dei e lançarei para longe da minha presença este templo que consagrei ao meu nome. Israel se tornará então objeto de zombaria entre todos os povos. 1 REIS 9:7

 

Infelizmente, os filhos de Israel, não deram ouvidos aos mandamentos dados pelo Senhor. Profetas com Elias, Eliseu, Jeremias, Miquéias foram os mais contundentes proclamadores do juízo de Deus contra os pecados de Israel, principalmente a idolatria.

DIÁSPORA NA BABILÔNIA

Com a conquista de Judá cerca de quarenta mil judeus foram deportados para a Babilônia, onde floresceram como comunidade e mantiveram suas práticas e costumes religiosos, associados à outros costumes herdados dos babilônios. A assimilação fez com que o hebraico perdesse sua importância em função do idioma aramaico que se tornou a língua comum. Com a queda do poder babilônico e a ascensão do imperador persa Ciro I, este permitiu que algumas comunidades judaicas retornassem para a Judéia, mas a grande maioria da população judaica preferiria permanecer em Babilônia onde tinham uma sociedade constituída do que retornar às vicissitudes da reconstrução de um país. Vide Daniel, Esdras e Neemias.

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Com o domínio romano sobre a Judéia, a maior parte dos judeus que viviam na Judéia emigrou para Babilônia, que se tornou o maior centro comunitário judaico no mundo até o século XI.

SEGUNDA DIÁSPORA

A Segunda Diáspora aconteceu muitos anos depois, no ano 70 d.C. Os romanos destruíram Jerusalém, e isso acarretou uma nova diáspora, fazendo os judeus irem para outros países da Ásia Menor ou sul da Europa. Tal diáspora ocorreu em cumprimento às profecias diferidas pelo Senhor Jesus Cristo em seu ministério terreno:

E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo.
Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. Mateus 24:1,2

 

As comunidades judaicas. estabelecidas nos países do Leste Europeu ficam conhecidas como Asquenazi . Os
judeus do norte da África (sefaradins) migram para a península Ibérica (Espanha e Portugal). Expulsos de lá pelo crescente cristianismo do século XV, migram para os Países Baixos, Bálcãs, Turquia, Palestina e, estimulados pela colonização europeia, chegam ao continente americano.

SIONISMO

Ela foi oficialmente anunciada em 14 de maio de 1948. A criação de Israel se baseou numa resolução aprovada um ano antes na Organização das Nações Unidas (ONU) e que previa a divisão do então território da Palestina em dois estados: um árabe e um judeu. Na época, a Palestina estava sob administração britânica e era habitada por uma maioria árabe. Por isso, a resolução da ONU, que foi aceita por líderes judeus, acabou sendo recusada pelos governantes dos países árabes vizinhos da Palestina. As discussões diplomáticas ainda estavam quentes
quando líderes judeus se apressaram para decretar a independência de Israel em maio de 1948.

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A resposta árabe foi imediata: no dia seguinte à declaração de independência, Egito, Síria, Líbano
e Iraque atacaram o novo país. Cerca de 750 mil árabes que viviam na região foram obrigados a fugir por causa do conflito. Por outro lado, 800 mil judeus residentes em países como Síria, Iraque, Tunísia, Líbia e Iêmen deixaram às pressas seus lares, a maioria tornando-se imediatamente cidadãos de Israel. A vitória israelense viria no ano seguinte, em 1949, garantindo a sobrevivência do novo país.

CRONOLOGIA

O primeiro Congresso Sionista, na Basiléia, na Suíça, marca o início do movimento que reivindica um estado para os judeus na Palestina. Essa região no Oriente Médio não é escolhida ao acaso: os judeus defendem que viviam lá até serem expulsos pelo Império Romano no século 1.
1939
Com o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os nazistas alemães passam a perseguir judeus por toda a Europa. Estima-se que 6 milhões tenham morrido em campos de concentração e extermínio, acontecimento conhecido como Holocausto.
1946
Ao final da guerra, com milhões de judeus perseguidos sem ter para onde ir, o sionismo ganha
força. Os britânicos, que dominavam a Palestina, tentam evitar a imigração de judeus para a região mais de 50 mil refugiados são detidos na ilha de Chipre.
1947
Em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprova a divisão da
Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe. Líderes judeus aceitam a resolução da ONU, mas os países árabes não – na época, viviam na região 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.

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1948
Enquanto as tropas britânicas deixam a Palestina, grupos sionistas agem para organizar logo o
Estado judeu. Em 14 de maio, o presidente da Agência Judia para a Palestina, David Ben-Gurion, anuncia a formação de Israel.
1948/49
Os países árabes vizinhos não reconhecem o novo país e tem início a Guerra de Independência
de Israel, a primeira de uma série de conflitos entre árabes e israelenses. A guerra termina em
1949.

Israel não só vence, como consegue a ampliação do Estado judeu Movimentos anti-sionistas.
As visões judaicas a respeito da diáspora (tefutzah) se misturam. Enquanto a maioria dos judeus ortodoxos apoia o sionismo (retorno a Israel), outros se opõem ao conceito de moderna nação como um Estado secular e acreditam que esta só poderá existir após a chegada do Messias.

O POVO DE ISRAEL VIVE

Am Israel Chai, esse é sempre o nosso voto para Israel, mesmo com suas diásporas, todas essas guerras enfrentadas e o ataque descabido dos nazistas, o povo de Israel estão vivos e prósperos. Isso só é possível, pois a mão do Eterno tem guardado Israel e os judeus nas nações, que haja paz em Sião e prosperidade em suas cidade!

 

É importante você saber, que as letras hebraicas e o idioma hebraico, contribuem para uma melhor interpretação de textos da bíblia e das histórias da cultura judaica. Acima, apresentamos alguns desses pontos e espero ter contribuído de alguma forma para o seu conhecimento!

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Tags- O QUE FOI A DIÁSPORA JUDAICA,  O QUE É DIÁSPORA, SIONISMO, SEGUNDA DIÁSPORA

 

ESTUDO ADPATADO DE MATERIAS DO CURSO TSADE 2.0

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  1. Fantástico,um profundo conhecimento na cultura judaica e na história do antigo Israel e do atual estado de Israel, realmente é uma nação que nunca vai deixar de existir glória a Deus.

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