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A FESTA DE TABERNÁCULOS

Shalom amigos! Nesse post vamos falar sobre a Festa de Tabernáculos, seus costumes e seu significado profetico. Você vai aprender tudo sobre essa festa. VEM COMIGO!!!

A FESTA DE TABERNÁCULOS

A Festa dos Tabernáculos, é a terceira das festas de peregrinação. Ela é  celebrada durante sete dias, do dia 15 ao dia 21 de Tisri, o sétimo mês(equivalente a  Setembro/Outubro). E também temos o oitavo dia da Festa de Tabernáculos que é uma  santa convocação com os sacrifícios apropriados.

E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias.
Ao primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.
Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis.
Estas são as solenidades do Senhor, que apregoareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de alimentos, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio;
Além dos sábados do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias, que dareis ao Senhor.

Festa de Tabernáculos

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Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso.
E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias.
E celebrareis esta festa ao Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis.
Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas;
Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.
Assim pronunciou Moisés as solenidades do Senhor aos filhos de Israel. Levítico 23:33-44

 A festa também é conhecida como a Festa da Colheita, pois ocorria a sega do outono, das frutas e azeitonas, com a colheita da eira e a prensa no lagar (Lv 23.39). Os israelitas ficavam extremamente felizes, pois se lembravam durante os sete dias de quando seus pais viveram no deserto habitando em cabanas.

E acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, pelo ministério de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês.
Assim publicaram, e fizeram passar pregão por todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito.

Festa de Tabernáculos

Saiu, pois, o povo, e os trouxeram, e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, nos seus pátios, e nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim.
E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas cabanas, porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Jesua, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria.
E, de dia em dia, Esdras leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias, e no oitavo dia, houve uma assembleia solene, segundo o rito. Neemias 8:14-18

As tendas eram feitas de oliveira, murta, palmeira e outros ramos, e eram construídas sobre os telhados das casas, em pátios, no pátio do Templo e nos lugares amplos das ruas da cidade. Os sacrifícios eram mais numerosos durante esta festa do que em qualquer outra, consistindo da oferta de 189 animais pelo período de sete dias.

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A FESTA DE TABERNÁCULOS JUNTO COM O ANO SABÁTICO

Quando a festa caia junto com o ano sabático, a lei era lida publicamente para toda a congregação no santuário. O historiador Flávio Josefo e o Talmude indicam, que novas cerimônias eram adicionadas a Festa de Tabernáculos, tendo como a principal a simhatbet hasho’ebah., “a festa da retirada da água”

Nesta cerimônia adicional um jarro de ouro era enchido no tanque de Siloé e retomado ao sacerdote no Templo em meio aos brados alegres dos celebrantes; em seguida, a água era derramada em uma pia no altar. Por isso Jesus disse aquelas palavras:

E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. João 7:37,38

De noite, as ruas e o pátio do Templo eram iluminados por inúmeras tochas carregadas pelos peregrinos, cantando e dançando. As tendas eram desmanchadas no último dia, e o oitavo dia que se seguia era observado como um sábado de santa convocação.

FESTAS DE PELEGRINOS

A Festa dos Tabernáculos durava uma semana e durante este período habitavam em tendas construídas com ramos.
É um tempo de regozijo e ação de graças. Posteriormente, na história judaica, a Páscoa, Pentecostes e a Festa dos
Tabernáculos são chamadas no calendário judaico de Festas de Peregrinos, porque nestas três festas era exigido que todo homem judeu fizesse uma peregrinação até o Templo, em Jerusalém. Nestas ocasiões o povo trazia os primeiros frutos da colheita ao Templo, onde uma parte era apresentada como oferta a Deus e o restante usado pelas famílias dos sacerdotes .Somente após essa obrigação ser cumprida era permitido usar a colheita da estação como alimento.

A SUKKA (TENDA)

Deus ordenou que o povo habitasse em tendas, as tendas é um  símbolo de proteção divina.  A Sukka é um chamado contra a vaidade e uma pelo à humildade. Mesmo o mais poderoso dos homens deve viver durante sete dias numa habitação primitiva e modesta, conscientizando-se da impermanência das posses materiais. Mais ainda, deve compartilhar essa moradia com todos os desprivilegiados ao seu redor. Por ser pequena, sem compartimentos a sukka obriga seus moradores a se aproximarem, física e afetivamente, e talvez os inspire a se manterem mais unidos nos outros dias do ano.

De acordo com a Lei, a cobertura da sukka deve ser feita de tal forma que através dela se possam ver as estrelas. Resulta um teto pelo qual se infiltram a chuva e o vento, mas pelo qual também penetra a luz do sol. A sukka é o modelo de um verdadeiro lar: sem uma estrutura sofisticada, sem decoração luxuosa, mas cheia de calor, tradição e santidade. Todo lar deve ter a sua vista para o céu.

AS 4 PLANTAS

Eles interpretaram a palavra “habitar” como significando que se devia comer e dormir na sukka, e não apenas construí-la. Nenhuma benção é recitada quando se constrói a sukka, pois a ordem fundamental é “habitar” na sukka e não meramente construí-la. Uma benção é recitada imediatamente antes de comer e dormir na sukka. O uso de quatro espécies de plantas é prescrito em Levítico 23.40:

E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias.
Levítico 23:40

 

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A Bíblia não especifica com precisão quais as espécies de árvores e frutas devem ser usadas. As autoridades judaicas deduziram e a tradição consagrou que “a fruta de árvore formosa” significa a cidra (etrog); “ramos de palmeiras” seriam ramos da tamareira (lulav); “ramos de árvores frondosas” referindo-se ao mirto (hadassim); e “salgueiros de ribeira” ao familiar salgueiro (aravot). Essas quatro espécies formam o molho da festa de tabernáculos que seguramos e abençoamos em cada dia da semana durante a Festa dos Tabernáculos.

Diariamente, durante a semana da festa de tabernáculos (exceto no Shabat), pegamos na mão direita as três espécies de ramos, na mão esquerda a cidra, recitamos uma benção, em seguida juntamos as mãos e agitamos o molho para todos os lados, para cima e para baixo – manifestando nossa alegria e indicando que a presença de Deus está em toda aparte.

A FESTA DE TABERNÁCULOS NA ÉPOCA DO TEMPLO

A Festa dos Tabernáculos tinha dois aspectos distintos na época do Templo.

PRIMEIRO ASPECTO:

Uma parte da festa era consagrada ao louvor e ações de graça. O toque das trombetas convocava o povo, que se postava nas ruas para assistir à marcha dos sacerdotes que iam ao tanque de Siloé, enchiam uma vasilha de prata de água e depois rumavam para o
templo e a derramavam no altar. Era um cortejo glorioso de sacerdotes vestidos de branco, instrumentos musicais, corais. Os levitas se faziam acompanhar por músicos em instrumentos de corda, sopro e percussão durante a recitação dos Salmos 113 a 118-especialmente as palavras messiânicas do Salmo 118, versos 25 e 26:

“Ó Senhor, salva,
Te pedimos! Ó Senhor, nós te pedimos, envia-nos a prosperidade. Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.

Esse ritual de derramamento de água simbolizava ações de graça pela chuva que possibilitou a colheita do ano. Orações por mais chuva eram feitas para possibilitar a colheita da próxima estação.

Esse ritual simbolizava também a alegria espiritual e salvação. A cada dia, durante o período da Festa, os sacerdotes rodeavam o grande altar de sacrifícios, uma vez, agitando suas palmeiras em todas as direções. Os ramos eram seguros juntos na mão direita, e a cidra, na mão esquerda.

 

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 O SÉTIMO DIA DA FESTA DE TABERNÁCULOS

No sétimo dia, chamado “Hoshana Rabbah” que significa “A grande Salvação”, os sacerdotes rodeavam o altar sete vezes, recitando o Salmo 118.

Salva-nos, agora, te pedimos, ó Senhor; ó Senhor, te pedimos, prospera-nos.
Bendito aquele que vem em nome do Senhor; nós vos bendizemos desde a casa do Senhor.
Deus é o Senhor que nos mostrou a luz; atai a vítima da festa com cordas, até às pontas do altar.
Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Salmos 118:25-29

OS SACRIFÍCIOS NA FESTA DE TABERNÁCULOS

Durante os sete dias da Festa de Tabernáculos, o grande altar de sacrifício recebia um número de sacrifício maior do que em qualquer outra festa:

70 novilhos, 14 carneiros, 98 cordeiros e 7 bodes

(Números 29.12-34).

Em relação aos 70 novilhos o Talmud ensina que:

“as setenta nações do mundo são representadas nas ofertas de expiação de Israel”.

SEGUNDO ASPECTO:

O segundo ponto alto das comemorações eram os festejos. À noite, as multidões festejavam com banquetes e ainda cantavam e caminhavam pelas ruas portando tochas. Eram também colocadas tochas que iluminavam o átrio do Templo. Nesses momentos demonstravam sua gratidão a Deus desfrutando as boas coisas da vida e o prazer de gozarem a companhia uns dos outros.

Foi a essa festa que os irmãos de Jesus se referiram quando insistiram com ele para que seguisse para Jerusalém (João 7.1-9). O Senhor rebateu suas palavras sarcásticas, mas depois, ocultamente, foi para Judéia. Durante a Festa, Ele deu ensinamentos e sofreu dura oposição por parte dos fariseus. Foi nessa ocasião que
chamou os que tivessem sede para irem a ele e beber (João 7.37). Isso pode ter sido uma referencia à água derramada no altar durante a Festa. Como já citamos a cima.

A FESTA DE TABERNÁCULOS E O MILÊNIO

A Festa dos Tabernáculos corresponde ao Milênio, sua realidade plena será no reinado do Mashiah.  Esta festa é simbólica  é profética. É simbólica quanto a redenção do Egito (Lv.23:43) e profética quanto quanto ao descanso do reino para Israel depois do seu rejuntamento e restauração., quando, então, a festa de Tabernáculos novamente será comemorada não só por Israel, mas por todas as nações da terra.

Acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.
E será assim que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.
Se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos.
Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as nações que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos.
Naquele dia será gravado sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR; e as panelas na casa do SENHOR serão como as bacias diante do altar.
Zacarias 14:16-20.

 

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A FESTA DE TABERNÁCULOS E A PRESENÇA DE DEUS

O elemento principal desta festa é a presença de Deus entre os homens, trazendo luz e repouso eterno:

Ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.
Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Apocalipse 21:3,4.

A realidade plena da festa de Tabernáculos é Deus habitar com o homem, em um reinado de paz e prosperidade.

Por esta causa o Mashiah  veio ao mundo:

Festa de Tabernáculos

“E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou) entre nós…” João 1:14

Não é por acaso que Messias receberá o nome de:

“…Emanuel, que quer dizer Deus conosco” Mateus.1:23

Veja esse estudo abaixo, para você entender melhor essa questão:

JESUS ERA 100% DEUS?

CONCLUSÃO

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Até a próxima, amigos!

Estudo adaptado do ministério ensinando de Sião
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É importante você saber, que as letras hebraicas e o idioma hebraico, contribuem para uma melhor interpretação de textos da bíblia e das histórias da cultura judaica. Acima, apresentamos alguns desses pontos e espero ter contribuído de alguma forma para o seu conhecimento!

 

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